Em 22/10/2018
Clipping – O Globo - Com quase 63 mil imóveis inadimplentes, Niterói baixa resolução para parcelamento de dívidas do IPTU (RJ) 5c1yb
Cinco unidades, avaliadas entre R$ 200 mil e R$ 7,7 milhões, vão a leilão em novembro. Veja quais são 726c3q
No dia 13 de novembro, no átrio do fórum, na Rua Visconde de Sepetiba, no Centro, cinco imóveis, avaliados em valores que variam de R$ 200 mil a R$ 7,7 milhões, serão leiloados. Depois de acumular anos de dívidas de IPTU, a Justiça decidiu vendê-los e quitar a fatura. Para evitar que outros 62.897 imóveis inadimplentes na cidade virem alvos de ações na Justiça e tenham o mesmo destino, a Procuradoria-Geral do Município (PGM) estabeleceu prazo até 7 de janeiro para negociar o parcelamento dos débitos.
Dos imóveis com dívidas em Niterói, a maior parte fica no Fonseca (7.037), seguido de Icaraí (5.649), Centro (5.215), Piratininga (4.479), Itaipu (3.626), Santa Rosa (3.623), Barreto (3.174), Engenho do Mato (3.032), Engenhoca (2.188) e São Francisco (1.647).
Para chegar ao ponto de ser leiloado, um imóvel precisar ter a dívida procrastinada por anos. Quando a PGM identifica a inadimplência, notifica o contribuinte diversas vezes, por meio de cartas para o imóvel, para que regularize a situação. Caso isso não aconteça, o débito vira Dívida Ativa e é realizado o protesto em cartório. O devedor protestado não consegue obter empréstimos, fazer compras no crediário ou emitir certidão negativa de débito caso tente vender o imóvel. Mesmo depois disso, se a dívida não for quitada, a PGM ingressa na Justiça e o imóvel pode ir a leilão. Até que todo esse trâmite aconteça, o pagamento dos débitos pode evitar a venda, diz o subprocurador tributário Felipe Mahfuz.
“A intenção do município é que os proprietários quitem os débitos antes que seja realizado um leilão, pois o objetivo é receber o crédito devido e não expropriar bens. A Procuradoria envia cartas para os proprietários advertindo sobre a possibilidade de leilão em caso de inadimplência e dando a chance de negociação da dívida por meio de pagamento à vista ou parcelado”, explica.
Segundo a prefeitura, há imóveis na cidade cuja dívida de IPTU chega a R$ 3 milhões, e que o município depende dos recursos provenientes da arrecadação tributária para investir em obras de infraestrutura, na construção e na reforma de escolas e hospitais e no asfaltamento de ruas, entre outras melhorias. Para estimular o pagamento das dívidas, a PGM baixou uma resolução no último dia 9 que autoriza a Procuradoria Fiscal a celebrar parcelamentos. Até o dia 7 de janeiro será possível quitar a dívida de forma parcelada. Após essa data, a dívida dos imóveis em vias de serem leiloados deve ser paga de forma integral.
“Isso porque muitos contribuintes se utilizavam do parcelamento para retirar o imóvel do leilão e pagavam apenas a primeira parcela, o que gerava grande prejuízo para as execuções”, explica Mahfuz.
Fonte: O Globo
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